2.11.16

vontade e amor

Há alguns meses atrás eu li o livro "O Monge e o Executivo", é sobre o que um executivo aprendeu sobre liderança com um monge. Comecei a ler para distrair a mente e não ficar só nos textos da faculdade, quando comecei não dei muito crédito, um livro sobre liderança, mas eu não sou líder de nada. Lendo o livro eu percebi, todos somos líderes de algo. Ser líder não significa comandar uma empresa ou organização. Depois que entendi isso passei a ler com os olhos mais abertos. 

O ponto que eu quero chegar é em relação à vontade e o amor. O monge, Simeão, chegou nesta palavra a partir da pergunta: "Sobre o que se constrói o amor?" "Vontade", foi a resposta. 

Intenções sem ações não resultam em nada. Se quero beber água, me dirijo até o bebedouro e bebo água. Apenas pensar "quero água" e não pegar a água não vai saciar a minha sede. A intenção precede a ação. A intenção e a ação resultam na vontade. Minha vontade é estabelecida quando minhas ações estão de acordo com minhas intenções. O amor se constrói pela vontade. Vontade é comportamento. Amor é comportamento. O amor é o que o amor faz. Por um momento esqueça o amor como um sentimento. Entenda-o como comportamento. 

O amor não se caracteriza apenas por um sentimento que você não consegue explicar. Amor não é apenas como você se sente em relação aos outros. É também como você se comporta em relação a eles. Quando é falado sobre amar o próximo como a si mesmo não significa que você deve sentir amor por um alguém que te fez mal. Mas sim se comportar bem em relação a ela. Por favor, entenda o amor como comportamento lendo esse post. Amar o próximo como a si mesmo é não fazer com ele o que não faria consigo mesmo. 

"Nem sempre posso controlar o que sinto a respeito de outra pessoa, mas posso controlar como me comporto em relação a outras pessoas."

Volta e meia me perguntava como amar mais as pessoas. O que há de errado comigo que não consigo ter amor pelas pessoas? O amor se constrói pela vontade. Intenção + ação. Comportamento. Essa é a resposta. Não consigo amar uma pessoa? Como me comporto em relação a ela? Essa é a chave. É possível desenvolver amor? Sim! O que eu penso em relação aquela pessoa? Só consigo enxergar o que ela faz de errado? Mas ué, eu não erro também? Se reconhecer como humano, reconhecer o outro como humano. Ela erra? Eu também erro. Mas eu também acerto. Ela também acerta. 

Esse livro tem muito a ensinar, não apenas sobre liderança, mas lições para a vida. Decidi escrever um pouco sobre o ponto em que mais me emocionou. Conhecer um novo lado do amor. Entenda: o amor não é apenas um sentimento. Amor também é comportamento. Tudo bem não sentir amor por alguém. Você ainda pode se comportar bem em relação a ela. 

25.9.16

olhar para trás e viver o agora

O que não faltou foi vontade de escrever aqui. Tempo eu também tinha. Então não sei o que me impediu de vir aqui relatar um pouquinho do que tá rolando do lado daqui. Esses dias as responsabilidades da faculdade têm pesado muito em mim. Não que eu tenha prazos que precisam ser cumpridos agora, na verdade só preciso apresentar os trabalhos entre novembro e dezembro. Mas só de pensar nos trabalhos e em fazê-los pra agradar os professores e receber nota boa já fico nervosa. Corro logo pra colocar uma música boa pra tocar, ler um livro, assistir uma série e relaxar. Escrever esse post também está sendo aliviador. 

Apesar desse peso, muitas coisas legais estão rolando por aqui, coisas que eu sempre quis fazer mas por diversos motivos não aconteciam. Nós sempre planejamos algo, almejamos mais do que temos. Olhamos a frente. Olhar para trás normalmente é ligado a desistir, a fraqueza. Mas eu prefiro levar o "olhar para trás" com uma coisa boa. Aliás eu estou sempre olhando para trás, ás vezes até sem querer, me perco nos meus pensamentos e quando vejo estou em anos atrás. Sempre que me perguntam ou que vejo em algum lugar alguém perguntando "o que te inspira?" fico um bom tempo trazendo a memória o que me inspira. Mas tá ai uma coisa que me inspira (e eu descobri agora mesmo escrevendo o post): olhar para trás.


Nesse nosso anseio por querer sempre mais esquecemos de valorizar o que temos hoje. Alguns meses atrás, conversando com uma amiga, me veio essa reflexão. E eu falei mais ou menos o que estou escrevendo agora. Desde então sempre esse pensamento volta a minha mente. Sempre que eu começo a almejar demais e esquecer do que está acontecendo comigo hoje eu paro, respiro e olho para trás. Pensar no que eu era, no que eu fazia, no que eu desejava fazer anos atrás me motiva a acreditar que eu estou no caminho certo. 

É claro, planejar e almejar coisas maiores faz parte de nossa vida. Mas não podemos viver apenas no futuro. Vida é passado, presente e futuro. Aprender com o que passou. Valorizar o agora. Desejar o amanhã. 

E na real eu entrei aqui pra falar sobre esse episódio maravilhoso da foto aí em cima. Meus dedinhos não se seguraram e fugiram pra um rumo diferente mas que não deixa de estar ligado ao motivo inicial de eu vir escrever esse post. A foto em questão eu tirei quando fui assistir a uma partida de vôlei sentado nas Paralimpíadas. Foi um momento incrível. Fazia tempos que eu não vivia toda aquela emoção de torcer e vibrar ao vivo. Aliás, poucas vezes na minha vida isso aconteceu. Então estar ali foi ainda mais maravilhoso. Não era um jogo do Brasil, mas eu torci como se fosse. 

Esse foi um momento que eu não esperava viver. Se eu não estivesse aberta para uma mudança maior lá no início do ano, isso (e tantas outras coisas) não teria acontecido. Olhando para trás eu vejo: estou exatamente onde eu deveria estar. 

1.9.16

setembro e situações

Eu não sei se as pessoas queriam muito que agosto acabasse ou queriam muito que setembro começasse, só sei que a galera tava insistindo numa de agosto eterno que eu eu não vivi. Pelo contrário, passou foi muito rápido. Talvez pelo fato de eu estar vivendo o agora e não o depois. Quando você vive o agora você não sente a vida passar. Quando você se dá conta, passou. E isso é muito bom, quando você está realmente vivendo. Fazendo valer cada segundo. 

Hoje voltando pra casa presenciei uma situação que me fez pensar. Estava no ônibus quando entrou um senhor, ele passou o cartão na máquina e o motorista precisava validar pra ele passar na roleta. O senhor continuou tentando passar mas roleta estava travada (o motorista ainda não tinha liberado). Como passou um tempo e a roleta não foi liberada o senhor precisou passar o cartão de novo. E outra vez ele tentou passar na roleta mas o motorista não tinha liberado. Ele pediu para o motorista liberar a roleta, o motorista simplesmente falou que ele tinha que esperar (em um tom de voz bem alterado), o senhor explicou que estava pedindo pois era a segunda vez que ele passava o cartão, o motorista em tom de voz mais alterado que na primeira vez disse que o problema era dele. Bem com essas palavras. "O problema é seu". Enfim eles ainda levaram alguns minutos de bate boca.

De toda essa situação o que mais me chamou a atenção foi "o problema é seu" e a força dessas palavras juntas. As palavras tomam sentidos diferentes acompanhando as diferentes combinações. A combinação dessas quatro palavrinhas é muito pesada. Ouvir aquilo, mesmo que não fosse direcionado para mim, me deixou muito mal. 

Ultimamente tenho tentando ao máximo me colocar no lugar do outro. Me ver no outro. Naquele momento eu tentei me ver em cada um deles. O motorista e o senhor. Olhando pelo ponto de vista do motorista, talvez ele estivesse em um dia ruim, talvez não fosse da vontade dele estar ali, trabalhando com aquilo, enfrentando trânsito. Por outro lado, talvez também não fosse da vontade do senhor estar ali, pegando um ônibus, enfrentando trânsito (mesmo que de um modo diferente do que o motorista). 

Nós temos o costume de procurar uma base justificar nossas atitudes por mais abusivas, erradas, más, que elas sejam. Achamos que nós sempre temos um motivo para estar estressado. E para descontar esse estresse em outras pessoas. Achamos ainda que o motivo de estarmos estressados é maior (mais válido) que o motivo do outro estar estressado. Ou seja, tomei uma atitude errada com você mas olha a minha situação, enfrento o trânsito todos os dias. E ai o outro vem e diz, mas isso não justifica, eu passo por isso isso isso isso (e ai ele vai dizendo algo que ele acredita ser pior do que o que o outro sofre). 

Nós precisamos parar de procurar justificativas para nossas falhas. Muitas vezes isso acontece involuntariamente. Mudar nossas atitudes é difícil, e envolve uma luta diária contra nós mesmos. Achamos facilmente um motivo para justificar nosso erro em relação ao outro. Que tal procurar um motivo para justificar nosso acerto em relação ao outro? Imaginar algo que te fez feliz naquele dia (sempre tem algo, por menor que seja) e pensar como levar essa felicidade para o outro. Chegar um pouquinho pro lado no ônibus/metrô/trem cheio pra pessoa que está apertada do seu lado ficar um pouquinho mais confortável, segurar a mochila de alguém que está em pé, deixar que aquelas palavrinhas mágicas que aprendemos na escolinha saiam facilmente, ceder o lugar para alguém que parece mais cansado que você, atitudes simples que podem SIM fazer a diferença na vida de alguém. 

13.8.16

a arte de esperar

Toda aquela inspiração dita no post passado voou pra um lugarzinho que olha eu não tô sabendo chegar. Os objetivos pra cada dia eu continuo seguindo. Talvez não esteja rolando uma constância. Mas está acontecendo. 

Já estamos caminhando pra metade de agosto. Aquele mês que dizem durar um ano resolveu surpreender dessa vez e durar, olha só, um mês mesmo. Quase metade do mês e ainda não rolou aquele post onde eu conto um pouco do meu mês, o que eu fiz/ouvi/li etc. A explicação é simples e sincera: não me deu vontade. Parece meio egoísmo. Soa agressivo. Mas digo (escrevo) isso com toda a paz que eu posso ter. É legal, bom, agradável se permitir não ter vontade. Se permitir "não ser obrigada". Comecei a escrever nesse bloguinho aqui pela vontade de colocar pra fora meus pensamentos. Pela vontade de guardar alguns dos momentos legais que vivi/vivo. Pela vontade de em todo post que fizer deixar alguma mensagem pra pessoinha que estiver ai do outro lado lendo. E daí aos poucos (e mesmo com pouquíssimo tempo que criei blog) a coisa de compartilhar sobre o meu mês já estava virando uma obrigação. 

Fiquei um tempinho sem escrever aqui e olha foi bom. Bom pra que eu entenda o motivo de ter começado a escrever. Bom pra entender que, como eu já disse, criei pela vontade de deixar uma mensagem pra cada pessoa que ler os posts. E eu tinha perdido isso. Não gosto de estabelecer mudanças do tipo "agora vai mudar". Não vou chegar aqui e dizer que "a partir de agora vai ser diferente". Mas talvez seja diferente sim. Mas porque algo que é pessoal muda conforme quem está no seu controle muda. Se você ver alguma coisa mudando aqui. É por que eu estou mudando. É por que tem Alguém me mudando. Sim, tem alguém me mudando e eu não tenho vergonha de falar isso. Eu me permito ser mudada por Alguém que vai me tornar uma pessoa melhor.

Eu queria pedir pra você ouvir Me espera, aquela da Sandy c/ Tiago Iorc. Provavelmente você conhece, ou já ouviu falar. Um tempo atrás eu li esse post. Achei lindo nossa muito bom etc e passou. Esses dias essa música apareceu pra mim novamente. Lembrei do post. Comecei a ouvir a música. Chorei. De verdade. Eu me emocionei com essa música. Com essa letra. E eu só posso aceitar que essa letra foi inspirada por alguém maravilhoso. Que nos cerca. Que nos guia. Que nos consola. Que caminha conosco. Que está aí do seu lado agora. Esse alguém é o Espírito Santo. Enviado por Deus a nós. Chorei pois lembrei que tem alguém que "volta já". Ouvindo/cantando essa música eu falo com Ele e ouço a resposta dEle. 

Ainda sobre a espera. Em algum lugar eu li que "a espera é o que a gente faz dela" ou alguma coisa parecida. Tipo algumas dessas frases prontas reflexivas que a galera posta como legenda de selfie. Mas que faz sim algum sentido. Juntando a letra dessa canção com essa frase eu vejo que quando a gente reconhece que tem alguém maior no controle. Quando a gente se aproveita da espera. Quando a gente entende que a espera não precisa ser (E NÃO É) aquele espaço de tempo entre um acontecimento e outro. Quando a gente não se acostuma com "esperar significa não fazer nada". Quando a gente faz a diferença na espera. Quando a gente faz da espera um tempo glorioso. Tudo muda. Ai entra a paz. A esperança. O alívio. E mesmo quando nos perdemos, perdemos o chão, o foco, caímos, deixamos que o temporal nos assuste. Temos um olhar, o Único olhar que nos guia de volta para a paz, a esperança, o alívio, o aconchego, o amor. 

27.7.16

tem que ter um motivo?

Ontem dei a louca e resolvi mudar total o blog. O layout no caso. Depois que eu mudei parei pra pensar e: por que eu fiz isso? As respostas que me vinham não passavam de deu vontade, eu quis, etc. E já não é motivo o bastante? Por que tudo tem que ter um motivo/uma causa maior? A tatuagem nova só é aceita se tiver um belo significado. A viagem pra Índia é quase que inaceitável quando se tem EUA ou Europa no mapa. Eu já fui muito dessas de se perguntar demais o motivo das coisas. E concordo que existem coisas que merecem e devem sim ser questionadas. Nem tudo se faz só por vontade própria, claro. Nós vivemos rodeados de outra pessoas. Não posso fazer algo que vai prejudicar o outro só por que deu vontade. Mas também concordo que existem coisas que às vezes as pessoas só querem fazer. Acho que vem muito da pressão que é colocada em cima das pessoas. Tudo tem que ser muito bem justificado. Se você faz uma coisa nova precisa ter uma motivação maior. 

Se você estuda o ensino médio é pra chegar na faculdade. Chega na faculdade é pra conseguir um emprego. Termina a faculdade faz a pós pra conseguir emprego melhor. Se você namora é pra noivar. Se fica noivo tem que casar. Se casa precisar comprar uma casa. Compra uma casa por que quer ter filho. 

NÃO! Eu posso estudar o ensino médio, terminar e fazer freela viajando pelo mundo. (Talvez não seja tão fácil. Mas não é impossível) Eu posso casar só ter filho 15 anos depois (ou nem ter). Como se a vida fosse uma corrida contra o tempo. Tá namorando? casa logo, tem filho logo. Tá no ensino médio? corre pro vestibular, segue carreira militar, faz concurso público. Essa pressa em fazer coisas, conseguir coisas é o que desenvolve muita doença por aí. 

Você sai do ensino médio, normalmente 17/18 anos e a galera já vem perguntando o que você quer da vida. E se você não sabe o que quer tá perdido. Você tem que ter uma visão lá na frente. E nem só por idade, tem gente que tá ai já trabalhando e ainda assim não sabe o que quer. Eu tenho 17, não sei o que quero da vida, eu tô fazendo faculdade e por enquanto é isso que me move. Super entendo que você precisa de um objetivo, uma meta pra seguir a vida. Mas daí achar que TUDO o que você faz na vida tem que girar em torno disso? Não digo que não tenho metas e não faço coisa pra chegar lá. Eu tenho sim! E luto por elas sim! Mas não é por isso que tudo o que eu faço tem que estar voltado pra chegar na minha meta. Não significa que tudo o que eu faço tem que ter uma motivação maior. Se eu quero viajar o mundo tenho que fazer tudo pra conseguir viajar o mundo. Passar um dia assistindo netflix é abominável. NÃO! 

Passar a vida querendo fazer só coisas que vão me fazer "chegar lá" não faz parte do que entra no meu significado de "viver". Nem tudo o que eu vou fazer vai me levar a ser a "bem sucedida". Nem tudo o que eu vou fazer vai mudar o mundo. E, se eu estiver feliz com isso, tudo bem! 

25.7.16

faculdade de turismo | primeiro periodo

Última semana de julho, última semana do meu primeiro mês de férias. Sim!!! Dois meses de férias!!!! Quando eu soube que seriam dois meses fiquei feliz, claro, agora já não sei se é tão legal assim. Sinto falta da ""rotina"" de faculdade. Mas segue o barco. Passou o primeiro período e eu ainda to naquela de não sei direito o que tá acontecendo mas vou seguindo. Ainda é muita novidade e uma coisa que eu não esperava acontecer, sinceramente não sei como reagir a não ser levar e se deixar levar.

Tinha pensando em escrever esse post pra eu poder ir acompanhando meu desenvolvimento durante os períodos. Depois pensei que era besteira e desisti daí algum dia desses eu tava assistindo um vídeo da Vic que ela respondia perguntas sobre o primeiro semestre dela na faculdade, me senti incentivada a voltar e fazer esse post. Fica ai como lembrança das coisinhas que passei na faculs. Pra começar vale dizer que: amei o lugar onde estudo (apesar de demorar 2h pra ir e 2h pra voltar) e amei a turminha. 

Eu fiz só seis disciplinas que foram as obrigatórias. Transportes e Turismo era a disciplina de segunda, foi a primeira aula que a gente teve e foi bem engraçado porque eu fui pra aula inaugural e não sabia que teria aula depois. Peguei a grade vi lá uma matéria na segunda a tarde mas nem liguei. Daí foi que nessa aula inaugural a professora dessa disciplina falou um pouco e disse "nos vemos mais tarde" eu fiquei bem como assim já tem aula hoje???? Detalhe: minha mãe tinha ido comigo, eu coloquei a agenda (eles deram uma agenda no dia da matrícula ♥) na mochila ela disse "você só vai levar isso, não vai levar caderno?" e eu "mas é claro mãe, é só aula inaugural não preciso levar nada" QUEM DISSE Gastei umas três páginas da agenda só anotando coisa daquela aula. Passei a ouvir mais o que minha mãe diz. Enfim, foi a primeira aula, rolou a aquela série de "Turismo era primeira opção? Por que escolheu Turismo?" etc. E foi legal ver que eu não era a única que a sequência de respostas era "Não. Não sei"

Seguindo, quando peguei a grade e vi essa disciplina fiquei meio ????? e agora eu mesma não entendo porquê eu reagi assim. Agora que eu já tive a matéria faz todo sentido. Turismo envolve viagem. Viagem envolve deslocamento. Deslocamento precisa de transporte. Faz todo o sentido. Fizemos um trabalho junto com os alunos da UFF que a intenção era criar um meio sustentável de ligar Rio e Niterói usando transporte(s). Mas na real meu grupo foi só de pessoas da minha faculdade mesmo então acabou que nem foi junto. Mas tiveram grupos mistos também. Nosso trabalho não ficou bom. Mas consegui uma nota final boa. 

Na terça de manhã tinha Meios de Hospedagem e sinceramente foi a disciplina que mais me decepcionou, tinha colocado uma expectativa enorme. Eu achei que a professora não sabia (?) dar aula direito. E na real nem foi só eu que achei isso, boa parte da turma achou a mesma coisa. Mas segue de aprendizado aí pra não depender de professor né. Mas ainda assim foi muito legal, visitamos duas redes de hotel, o Windsor Copacabana e o Sheraton São Conrado. Fizemos dois seminários que eu curti demais e que meu grupo foi bem. 

Na terça a tarde tinha Produção de Eventos. Enquanto ainda tá na parte teórica é bem chatinha e cansativa mas a parte teórica é necessária pra conseguir fazer o evento, e nós fizemos!!! A turma se dividiu em várias comissões, eu fiquei em alimentos e bebidas (a famigerada a&b) mas na real a gente também cuidou da decoração e limpeza. Eu gostei muito dessa matéria e amei produzir o evento (me senti muito importante). Foi legal ver os pontos fracos e fortes, enfim. Foi muito legal. 

Quarta de manhã era Metodologia Científica. Apenas a melhor professora. Sobre a disciplina eu não tenho muito o que dizer, é metodologia. Apenas que: melhor professora. O trabalho final era individual e foi tipo um mini tcc. Essa prévia já foi o suficiente pra eu me desesperar por esse bendito tcc. 

Quinta de manhã Agenciamento, segunda melhor professora. Foi uma matéria que gostei muito. Apresentamos um trabalho final/seminário, individual também. Cada um tinha um tema, o meu foi passaporte. Eu fiquei muito feliz com o trabalho que apresentei mas pensando agora acho que poderia ter feito mais coisas. A professora elogiou bastante, aliás ela elogiou a turma toda e falou várias coisas legais no último dia foi motivador (e lindo!!!). 

Por fim, na sexta de manhã tinha Teoria Geral do Turismo I. E pra mim foi aquela disciplina pra me acordar e falar OW VOCÊ TÁ NA UNIVERSIDADE sabe? Não que nas outras disciplinas não tenham ocorrido momentos pra me lembrar disso, mas essa foi toda pra isso. Eu peguei prova final ): Mas na real eu já esperava. Gostei que abriu mais meu pensamento pra eu acordar para as coisas que acontecem nesse Brasilzão. 

Também conheci um site e um blog sobre turismo muito legais que estão me incentivando muito, o Panrotas e o Vivenciando Turismo. E apesar de dificuldades em algumas disciplinas passei com louvor e vamo que vamo segundo período. 

20.7.16

22 maneiras de deixar o dia do seu amigo mais feliz

20 de julho. Dia do amigo. Aquele dia que eu paro pra pensar na quantidade de gente que já passou pela minha vida. Na quantidade de amigos que já fiz e o tempo desfez. Mas, desfazer amizade? Eu achava que isso só acontecia no Facebook. Afinal amigo é sempre amigo. Ou não? Eu prefiro acreditar que amizade dura para sempre. Mesmo que passe um tempinho sem contato. Amigo é amigo. Esse diazinho me inspirou a pensar no que eu poderia fazer pra deixar os dias dos meus amigos mais felizes.

1. Ouvir os desabafos
2. Cozinhar
3. Fazer maratona de série 
4. E ficar horas comentando sobre a série
5. Ligar (se não tem crédito liga pelo whatsapp mesmo)
6. Apresentar uma banda/cantor(a) que você acabou de conhecer e acha que ele(a) vai amar
7. Lembrar de momentos engraçados
8. Valorizar as conquistas dele(a)
9. Ajudar/incentivar em novos projetos
10. Pagar um lanche/almoço
11. Fazer algo que você sabe que ele não gosta só pra deixar ele bravinho (e você ficar rindo dele)
12. Ajudar com problemas no colégio/faculdade
13. Não usar o celular quando vocês estiverem juntos
14. Planejar uma viagem
15. Fazer alguma loucura
16. Passar uma dia inteirinho juntos sem nada planejado resolvendo o que vão fazer na hora
17. Assistir Sessão da Tarde
18. Fazer surpresas 
19. Abraçar
20. Fazer algo que ele gosta pra deixar ele feliz
21. Jogar cartas/jogos de tabuleiro 
22. Deixar claro que ele não está sozinho

Ah, e sabe aquela história de "dia das mães é todo dia"? Dia do amigo também é todo dia! Sinta-se livre pra dizer "feliz dia do amigo" todos os dias.

19.7.16

procurando mais segundas como 18 de julho

Clem Onojeghuo
Ontem fui com umas amigas assistir o filme mais falado das últimas semanas. Na verdade a gente pretendia assistir caça fantasmas porém euzinha cheguei atrasada e tivemos que pegar a próxima sessão que, no caso, era Dory. Eu nunca assisti Procurando Nemo. Pois é. Eu só queria deixar registrado algumas coisas que me chamaram atenção. 

Às vezes a gente precisa depositar tua confiança em alguém que talvez tenhamos acabado de conhecer. Como a Dory confiou no polvo pra ajudar a ela. Às vezes a gente cria uma amizade quando menos espera. E, olhando pela visão do polvo, às vezes a gente só precisa dar lugar. Vai ter aquele momento que a gente vai estar desgostoso da vida, chateado com alguma coisa que aconteceu, pode ser que tenha passado muito tempo e aquilo continue não nos deixando viver em paz. Mas a gente precisa é dar lugar pra que coisas novas entrem. Esquecer o passado e dar chance ao novo. 

Outra coisa, pode ser que a gente precise tomar exemplo de outro pra saber como agir como também pode ser que a gente precise olhar pra nós mesmos. Quando o peixinho pai do Nemo não sabia o que fazer ele pensou "O que a Dory faria?" Depois contou isso pra ela, quando ela precisou tomar uma decisão pensou "O que a Dory faria?" e conseguiu chegar aonde queria. A Dory precisou de alguém pra mostrar a ela que a solução estava nela mesma. Em agir como ela mesma agiria. Se eu for como eu realmente sou eu consigo chegar aonde quero. 

Dory também não desistiu. E valorizou os amigos. Ela já tinha conseguido o que queria, pra quê ir atrás dos outros peixinhos? Mas eles eram amigos. Ela valorizou essa amizade. E precisou dos outros amigos pra conseguir chegar neles. Entendo que nessa vida a gente sempre vai precisar de alguém, por mais independentes que sejamos. E que sempre teremos algo pelo qual correr atrás, algo que nos move, algo que nos faz viver. 

Depois do filme encontrei uma outra amiga que não via fazia um tempinho, comi um hambúrguer do Burger King que era muito apimentado e depois descobri que tinha ralapeño, mas era muito bom. Ficamos conversando (e rindo muito) depois voltei pra casa e fechei comendo pipoca assistindo novela.

Por mais segundas como essa.

14.7.16

maio + junho/2016

Eita que já é o sétimo mês do ano. Maio e junho os dois últimos meses do primeiro período da faculdales. Teve trabalhos? Teve trabalhos. Teve o famigerado desespero de fim de período? Teve sim. Mas estamos aqui, passei, tive que fazer provinha final em uma das disciplinas mas consegui um 8 do amor, nas outras as notas também foram bem legais e vamo que vamo segundo período!!!
Ainda sobre faculdade, em maio fizemos (a turma) uma visita técnica no hotel Sheraton de São Conrado, foi MUITO legal. E eu e o grupinho fomos no Museu de Ciências e Terra que fica bem ao lado da faculdade e é de graça (\o/). 


Assisti as mesmas seriezinha, White Collar, Brooklyn 99 e Unbreakable Kimmy Schmidt. Eu e uma amiga começamos um semi clube de filme (???) Mas até agora só assistimos um filme que foi Oranges and Sunshine, gostei, achei inspirador mas penso poderia aprofundar mais. Antes de a gente começar o """clube""" eu assisti Histórias Cruzadas, que eu gostei muito; Domingo de chuva, que achei muito lindo; Perfume de mulher, que também achei muito lindo e As coisas impossíveis do amor que eu não lembro muito bem o que achei, sei que não gostei tanto quanto os que citei antes. Eu juro que queria ser melhor mas como vocês podem perceber eu pra descrever/criticar filmes sou tipo Glória Pires. 

Em maio (eu acho) conheci o canal reVisão e rapaz, que canal!!! É divertido, você (quer dizer, eu consigo acho que você também) consegue aprender e absorver fácil, gosto muito. Conheci também o canal do João Bertoni, amigos, esse rapaz, olha, meu crush de amizade, conheci ele faz pouquinho tempo (foi em maio também) e já é (mais uma) inspiração pra eu ser quem eu sou e melhorar a cada dia. Também indico um canal que na verdade eu já conhecia mas fiquei com vontade de indicar agora que é o Coisas que nunca vivi (ou evitava viver) ou só Coisas mesmo, do Tavião (aquele do Rolê Gourmet), acho os vídeos leves e divertidos. 

E sobre música, esses meses tenho ouvido muito No silêncio do Ministério Zoe, 17 de janeiro d'Os Arrais, Graça do Jeosafá Pimentel e Meu coração é Teu do Ton Molinari. Claro, ouvi muitas outras mas as que mais estou ouvindo/amando são estas.
Me fala o que rolou nesses últimos meses ai na tua vidinha também.

6.7.16

fazer pão e amizades

Esses dias estava conversando com Deus. Acontece que, lá na igreja que congrego entramos num "desafio" (?) (não sei como chamar isso), mas é basicamente um amigo oculto de oração, amigo intercessor, amigo de oração, enfim, funciona como um amigo oculto mesmo, cada um tira o papelzinho com um nome, sendo que o presente que você vai dar pra essa pessoa não é chocolate ou alguma coisa até um limite de preço. O presente é o melhor de todos: a oração. Uma semana orando por aquele pessoa, meu líder ainda completou: tudo aquilo que você pediria para você mesmo, peça para pessoa que você tirou. 

Então um dia estava conversando com Deus sobre amizades, sobre a pessoa que eu tirei e o ciclo de amizades dela. Me veio a lembrança o que o líder tinha falado de pedir pela pessoa o que você pediria pra você. Eu lembrei que tenho uma amizade que sinto muita saudade, que faz tempo que não nos falamos e quando falamos são conversas rasas. Pensei, talvez a pessoa que eu tirei também tenha alguma amizade que sente falta. Comecei a orar por isso, como se fosse pra mim, pedi pra Deus colocar no coração da pessoa que eu tirei tudo o que eu queria que Ele colocasse no meu coração. Daí Ele, sendo maravilhosinho como é, colocou algo no meu coração pra me acalmar. 

Seguinte, o processo de fazer pão, simples, básico. Aqueles ingredientes normais, água, óleo, sal, farinha e o tal do fermento. Fermento pra massa crescer, render um pão bem grande (ou vários menores) e fofinho. Quando você mistura os ingredientes você precisa deixar a massa um pouco descansando, pro fermento trabalhar o cumprir o papel dele no pão. Minha mãe coloca até a vasilha com a massa no forno (desligado galere), ela diz que o escuro do forno ajuda. Se você não deixar a massa descansar o tempo que precisa a massa não rende, não cresce um pão bem grande (ou vários pãezinhos), não fica fofinho e gostoso de comer.

E qual a relação disso com amizades? Simples. Às vezes, existem amizades na nossa vida que a gente precisa deixar descansar, e esse descanso pode ser escuro (como o interior do forno), pode te deixar abalado ou triste. Mas de que adianta uma amizade que não rende? Às vezes a gente precisa abrir mão de um tempinho de amizade com alguém pra que essa amizade cresça. Pode ser que doa mas o resultado compensa. 

28.6.16

o que aprendi dando aula para crianças

No início do ano fui chamada pra dar aulas pra crianças de 5 e 6 anos na igreja que congrego. Aceitei, claro. Dar aula pra crianças no meu pensamento seria uma coisa fácil. Coitada de mim né. Hoje depois de 6 meses de aulas dadas já dá pra dizer: não é tão fácil assim não, mas quando você entende que Deus tá no controle e que Ele tem um propósito em tudo o que faz as coisas fluem melhor. Nesses 6 meses dando aula eu já chorei várias vezes, sério. Talvez você pense que é drama, besteira, que eu sou fraca ou alguma coisa tipo, e é verdade, fraca eu sou mesmo mas eu sirvo a um Deus que tem toda a força. Quando fui chamada eu também não imaginei que choraria por isso, como disse, achei que seria fácil. Mas criança é aquele coisa, é difícil de prender a atenção delas, elas querem mesmo é brincar, pintar, desenhar, brincar de novo e fazer coisas que normalmente crianças fazem. 

Como fazer elas entenderem que estavam ali para, acima de tudo, aprender um pouco de Deus? Que a brincadeira fazia parte, mas o principal motivo para elas estarem ali é ouvir a histórinha da Bíblia? Olha é difícil. É difícil sentir que Deus te deu uma missão, saber que se Ele deu é porque você tem capacidade para cumpri-la e mesmo assim sentir que não está a cumprindo. Se você trabalha com isso e acha fácil por favor senta aqui vamos conversar. Eu ainda mão consegui fazer elas perceberem isso completamente, e acredito que é com o tempo e com a maturidade que elas vão adquirindo que vão entender o real motivo daquela ida a salinha aos domingos pela manhã. 

Ano passado, antes de ser chamada pra dar essas aulas eu estava pedindo a Deus pra que Ele me desse alguma coisa pra fazer na casa dEle , eu não queria estar ali a toa, sabia que teria algo pra eu fazer. Sempre tem. E Deus não apenas me separou pra dar as aulas mas também pra ajudar na secretaria da igreja. Eu estava pedindo pra Ele me dar alguma coisa pra eu fazer e Ele deu logo duas. Como eu disse, sempre tem algo pra ser feito. Além disso Ele ainda me deu a faculdade, um bônus a parte da igreja. Mas tudo isso já tava la nos planos dele e eu só me pus disponível para Ele fazer o que queria. 

Eu falei bastante mas o ponto onde quero chegar é que aprendi muito nesses meses dando aulas para as crianças. Já perdi a paciência, já tive vontade de chorar na frente delas (eu não foi por emoção ou alegria), já pensei em entregar e parar, mas estou aqui, porque acima de qualquer vontade minha está a vontade de Deus.

o aviãozinho
Ainda estou com a mesma turma desde o inicio do ano cada domingo que dei aula fui conhecendo um pouquinho melhor cada um deles. A Giovanna é um amor de menina (e certamente "um amor" estará na descrição de todas as crianças), calma e serena; já Emilly é mais agitada, essa gosta de brincar, tá sempre rindo, as vezes faz uma pirracinha, mas é um doce, gosta de abraços, um amor; o Davi não tem ido muito, mas sempre que vai ele gosta é de orar, e não vem com essa oração de obrigado por mais uma dia amém não, ele gosta da oração que demora, gosta de falar com o Pai, esse já sabe o que é bom desde pequeno, gosta de aprender as histórias, e de contar as histórias que ele conhece também, certa vez fizemos aviãozinhos de papel na sala (na verdade o Daniel fez por que a tia aqui não sabe fazer o negócio do aviãozinho que dá o voo perfeito), enfim, todos brincando o avião daqui a pouco só vejo um bracinho levantado me entregando um aviãozinho cheio de flores rosas, "leva pra brincar em casa", eu disse. "Não tia, esse é pra você" ele respondeu, "ele pediu pra eu fazer florzinhas pra ele te dar" completou a Giovanna, como não amar minha gente????? Um amor. Foi bem naquele dia que eu estava bem insegurança, querendo parar. Na hora eu não chorei no nas preciso confessar que quando cheguei em casa ninguém segurou, tive certeza que foi Papai falando "ow é aí que eu quero que você esteja". Tudo bem Pai, é aqui que vou ficar; O Daniel (aquele que faz os melhores aviõeszinhos de papel) gosta é da bagunça, gritar, brincar, subir na cadeira é o que ele quer mesmo, diz que não gosta se ouvir a história e quando faço as perguntas é o primeiro a responder; O Arthur na verdade eu não conheço muito, nos primeiros dias era tímido, não falava muito, não brincava muito, agora tá soltinho, "tia eu não quero fazer isso ai não" ele disse se referindo aos trabalhinhos da revista "tudo bem, se você não quer você não precisa fazer, no final da aula só os outros amiguinhos vão fazer" eu disse. No final da aula "tia cade o lápis quero pintar também"; o Pedro, é uma mistura, as vezes é Daniel, as vezes Emilly, um pouco de Davi com um toque de Giovanna, sempre ajuda quando precisa guardar os lápis, ajuda os amigos também, gosta que os outros obedeçam, um doce. Fora os visitantes que aparecem vez ou outra, cada um tem uma coisinha pra ensinar. 

A Giovanna me ensinou que eu preciso ter calma; a Emilly me ensinou a levar as situações na brincadeira, não precisa levar tudo tão a sério; o Davi me ensinou a amar a Deus e valorizar nossa relação (minha e de Deus); Daniel me ensinou que me permitir dar o louco as vezes não faz mal; o Arthur me ensinou que tudo bem não ter total certeza das coisas, tudo bem fazer uma escolha e se arrepender dela; o Pedro me ensinou a estar sempre disponível pra ajudar. 

Olha não tem sido muito fácil, as vezes penso que eles não estão absorvendo nada do que falo, as vezes penso em desistir, as vezes penso que só ir assistir a aula na minha classe e não dar aula é melhor, mas o pensamento que reina na minha cabecinha é que o melhor mesmo é entender que tudo está no controle de um Paizão maravilhoso que já tem tudo planejado, e que eu só preciso confiar e entregar nas mãos dEle. E eu espero que, se você leu esse textão aqui, você tenha aprendido alguma coisa. O que eu queria passar mesmo é que nada foge do controle dEle e que tudo tem algo a nos ensinar, nós só precisamos abrir os olhos. 

Vamos combinar a partir de agora, você abrir seus olhos e estar sensível para o que você pode aprender no dia a dia? 

21.6.16

respondendo perguntas não muito úteis

Faz uns dias que estou querendo postar algo por aqui, os trabalhos da faculdales (um em especial) estão tirando minha vida então precisava me libertar um pouco disso, escrever algo que não tivesse que ser divido em apresentação, objetivos, metodologia, etc. Entrei no blogger pra ver os posts novos dos bloguinhos que sigo pensando "vou procurar uma tag pra responder", abri o post novo da Manie num é que era uma tag menina. Na real são 31 perguntas de um post do Buzzfeed, mas vamos chamar de tag.

1. Você gosta de coentro ou acha que tem gosto de sabonete? 
Deixa tudo com gosto de peixe, inclusive um dia desses tava comendo uma panqueca de ricota temperada com coentro ninguém tirava da minha cabeça que tinha camarão ali, não sou muito fã de peixe mas gosto de coentro. 

2. O que você acha de áudios do WhatsApp? 
Gosto, quase sempre os que mando são longos então sempre acho que a pessoa vai me odiar. 

3. Você também comia o chocolate da Turma da Mônica pelas bordinhas? 
Esse chocolate da Turma da Mônica não é da minha época não, mas o ritual da tortuguita não quebro. 

4. Qual é a melhor consoante do alfabeto? 
Eu gosto muito da letra S.

5. Qual é a primeira rede social que você vê de manhã? 
Whatsapp pra combinar de encontrar com as migas. 

6. Você acha que existe alguma bala melhor que 7 Belo?
Bala de banana ♥ 

7. Que cor você acha menos confiável? 
Laranja/Abóbora. Não dá pra confiar numa cor que não tem nome próprio, tem nome de fruta/legume.

8. Qual foi o último filme que você viu e odiou? 
Tá ai uma pergunta difícil de responder. Eu odiar filme é uma coisa rara. Algum da saga Crepúsculo que assisti no cinema (ou seja dez mil anos atrás) pra comemorar o aniversário de uma amiga fiquei boladíssima por ter gastado dinheiro naquilo mas segue em frente.

9. Qual animal parece mais simpático, um pato ou um golfinho? 
Golfinho. 

10. Toddy ou Nescau? 
Nescau.

11. Você acha que bebês conversam uns com os outros?
Não. 

12. Sabia que todo mundo é feito de poeira de estrelas? 
Próxima.

13. Ouro Branco ou Sonho de Valsa? 
Ouro Branco sempre

14. Qual era seu desenho favorito na infância? 
Nunca tive um desenho favorito, definir alguma coisa como favorito pra mim é muito difícil. Aqueles que passavam no Cartoon Network eram os que eu mais assistia.

15. Que série você jamais reveria? 
Revenge. Já sei a história né, não valeria a pena assistir tudo de novo sabendo o que acontece.

16. Qual personagem do Harry Potter você menos gosta? 
Nunc.avi

17. Qual é sua opinião sobre barrinhas de cereal? 
Enganadoras. Você acha que tá saudável e tá comendo só açúcar.

18. Com quem você dividiria um Bis? 
Olha dividir UM Bis com alguém é sacanagem, ou eu comeria escondido ou daria o Bis inteiro pra outra pessoa.

19. O que você faria se achasse R$ 50 na rua? 
Guardaria pra quando precisar.

20. Quanto tempo uma comida precisa estar na geladeira para você considerar ela velha? 
Depende da comida mas não costumo ter problema com isso não se tá velho a gente esquenta, junta umas coisa gostosa e fica tudo certo. 

21. Qual é seu número preferido? 
Definir alguma coisa como favorito/preferido pra mim é muito difícil. 

22. Qual é o aplicativo mais inútil do seu celular? 
Levando-se em conta que eu só tenho WhatsApp, Youtube e Twitter e o app YT não funciona, o Youtube. 

23. Quem você tiraria do elenco de “Friends” se fosse obrigado? 
Nunc.avi 2.0

24. Você é contra ou a favor de comer macarrão com arroz? 
Sou a favor da pessoa comer a comidinha dela como ela quiser, mas eu não como. 

25. Qual foi a última vez que você precisou usar a Fórmula de Bhaskara? 
Provavelmente no Enem, ou alguma prova de matemática.

26. Você acha que dá para morrer de overdose de rúcula? 
Se der é bem estranho.

27. Quanto tempo você levou para entender como funciona o Snapchat? 
Pouco.

28. Qual é sua opção favorita no restaurante por quilo? 
Combo arroz + feijão + farofa nunca falha. 

29. Você gosta de “Sorry” do Justin Bieber? 
Nada contra inclusive dou até um balancinho quando toca. 

30. Você prefere passar muito frio ou muito calor? 
Muito calor!!!!!!!!!

31. Você está dormindo e sobe uma barata na sua cara. Você prefere continuar dormindo e nunca saber ou acordar e fazer alguma coisa?
Claramente continuar dormindo. Vida que segue. 

Gosto muito de responder essas tags, pretendo postar mais aqui no bloguinho. Abraço. 

1.5.16

abril/2016

Pinterest
Ê tempo que passa rápido hein, segundo mês na faculdade. Já deu pra acostumar com o caminho de 2 horas, fazer umas amizades e perceber os grupinhos se formando na sala. Inclusive, tem umas coisas que olha, achei que fosse ser diferente no ensino médio mas é um pouco daquela coisa que todo mundo fala mesmo... Enfim, um milhão de trabalhos toda semana, mas tá tranquilo e favorável também. Ah, fui no Museu do Amanhã, pra aula de teoria geral do turismo I, tá maravilhosa essa faculdade. Depois de lá passamos no Mosteiro de São Bento, fizemos altos planos pra vida, que quando se realizarem eu conto aqui também.

Esse mês também não tive o famigerado tempo pra colocar as seriezinha em dia mas, no finalzinho, comecei Brooklyn 99, só assisti 2 episódios mas tô gostando abeça. Assisti Soul Surfer, de novo, com uns amigos, gosto muito, recomendo. 
Abril também conheci, Roberta Vicente, linda, maravilhousa, vontade de entrar na tela e abraçar, botar num potinho e guardar pra sempre. Aliás, conheci ela por causa do Luca Martini locão do I'Missionary que conheci através da Priscilla Alcântara que provavelmente vocês já conhecem. Também conheci o canal da Sophia Lautert, ela estuda produção audiovisual (♥♥♥♥♥) (era minha primeira opção pra faculdales), conheci através do canal da Babs do letras de batom. 
E por fim, esse eu não conheci esse mês, conheci faz um tempo na real, mas queria indicar pra vocês verem um vídeo maravilhosinho, desse cara incrível que é o Vitor, esse vídeo que ele mostra umas imagens que fez com o drone novo, as imagens dele são apenas incríveis, os vídeos são incríveis, sério, no minha humildona opinião um dos melhores canais dos youtube tudo. Eu indico esse vídeo, mas também tem esse, que foi quando ele usou o drone pela primeira vez, e também indico todos os outros do canal hahahaha

Sobre música, eu não sei, tenho um perfilzinho no spotify, aparentemente não sei usar a rede direito mas só uso mesmo pra guardar as musiquinha que gosto muito e são basicamente as música que ouço sempre. Mas pra indicar algumas pra vocês indico Sugar do Robin Schulz, também Nele você pode confiar do Paulo Cesar Baruk e Ninguém explica Deus do Preto no Branco com a Gabriela Rocha. 

E eu continuo sem saber muito bem como se leva um post desses mas enfim, só falei aí um pouco do meu mês. Espero que o mês de vocês também tenha sido muito bom, e mesmo se não foi, analisa aí o motivo de ter sido ruim e vê o que você pode fazer pra maio ser o teu melhor mês. E olha, faz o melhor que você puder pra fazer de maio o melhor mês de outra pessoa também, uma pequena atitude já ajuda, vai lá, você consegue. 

27.4.16

a vida é como modelar coxinhas

Pinterest
Dia desses fui com minha mãe fazer cozinhas (ela vende salgadinhos), cheguei, preparamos tudo, e foi minha mãe começar a fazer enquanto em pesava a massa. Acabei de pesar, já tinha visto minha mãe fazer falei hm......... parece fácil não é. Não era. Comecei ~trabalhando a massa~  e fazendo as bolinhas, até ai ok, abri fiz a covinha pra colocar o recheio, não parecia muito certo mas fui, quando chegou na parte de juntar tudo pra fazer a pontinha quem disse que dava certo????? Rachou tudo, recheio caindo, ok, dei pra minha mãe terminar e fui fazer outra, a gente não aprende na primeira vez né? Fui fazer outra e, deu no mesmo. Ok, a gente também não aprende na segunda vez porém não quis tentar a terceira pra ver se nessa aprendia. 

Passou um dia, chegou domingo, lá fomos nós fazer coxinha de novo. E eu fui tentar de novo. Não aceitava minha mãe fazer salgadinhos desde sempre eu não saber fazer uma coxinha. Fui no mesmo processo: bolinha, ok, covinha ok, ainda não parecia que muito certo, chegou aquele momento que pensei que que eu to fazendo aqui, mas continuei, fechei pra fazer a pontinha e não é que fechou direitinho? Daí me empolguei fui fazendo várias, tudo bem que minha mãe fazia duas começava a terceira e eu tava lá ajeitando a coxinha pra deixar bonitinha. Mas pelo menos eu consegui né? Depois umas oito já deu pra ficar orgulhosa, fui igual criança "mãaãaae olha o que fizzzzz"

Tá, dois parágrafos sobre euzinha aprendendo a fazer coxinha pra que? Então, a vida é tipo assim. Você vai levando, chega uma fase que você já acha que não vai conseguir, pensa em desistir, chora em posição fetal ouvindo Adele, mas você continua né, parece que só piora, e às vezes piora mesmo, quando passa essa fase é aquele pensamento "pelo menos eu tentei". Aí vem mais uma fase, vem aquele ciclo do choro em posição fetal etc, quando passa você se sente do mesmo jeito pergunta Deus porquê e os caramba. Mas não para não amigo, ou amiga. Não para até você ficar orgulhoso e querer contar pra todos que você conseguiu. 

Talvez você esteja pensando que louca e isso não esteja fazendo sentido algum pra você mas sério, pra mim faz muito. Esses pensamentos/comparações surgem na minha mente, e foi um dos motivos pra eu criar esse bloguinho, tinha que compartilhar isso com alguém. 

Então pessoa que está lendo isso, quando a vida ficar difícil, e você achar que não vai dar certo, não para. Mesmo que você esteja sofrendo muito, pode sofrer, se permita, mas olha pelo lado bom, tudo tem um lado bom. Tudo que acontece tem alguma coisa pra te oferecer (mesmo fazer coxinhas). Abra os olhos, sua mente. Não fica fechado, focado numa coisa. Amplia teu olhar. Preste atenção em tudo a sua volta, sempre tem algo pra aprender. Coloca isso em prática no seu dia a dia, tudo fica bem melhor e faz mais sentido. Nada é por acaso. 

22.4.16

março/2016

Pinterest
Passei pra faculdade. Deus e sua infinita bondade... Só agradeço. Novos ambientes, novas pessoas, novos ônibus, novas expectativas, novas reclamações, novas decepções, novas alegrias, novos momentos, novas lembranças, novos agradecimentos, nova rotina, tudo novo, diferente, impressionante, louco, divertido, surpreendente. Novos aprendizados a cada dia, e foi só o primeiro mês, que apesar de ter passado rápido, pareceu o primeiro ano de tão intenso e tantas coisas acontecendo. Trabalhos, visitas, descobertas... E tá maravilhoso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (exclamações infinitas pra destacar minha felicidade) 2 horas pra chegar a faculdade, as mesmas 2 horas pra voltar pra casa, talvez com acréscimos. Mas quem se importa não é mesmo? As brigas e os assuntos aleatórios no metrô cheio fazem o caminho mais divertido e menos sofrido. Tudo tem um lado bom. E se não tiver, a gente inventa. Aprendendo a dar mais valor as pequenas alegrias, aquelas mesmas da música da Marcela Taís e poderia acrescentar mais umas 50 só por esse mês. 

Cair de cabeça, arriscar, me entregar, se der errado? Ah, serviu pra aprender. Dar o melhor sempre. 

Pois é, esse mês se baseou basicamente em faculdade. Uns 4 episódios White Collar na conta, 2 de Unbreakable Kimmy Schmidt, Netflix não rendeu muito. Mas tudo bem, estou feliz com isso. Aliás, consegui assistir 2 filmes: Simplesmente Acontece (Love, Rosie) que já tinha começado a assistir com minha mãe porém não curtimos e mudamos, uns dias depois resolvi dar uma chance e continuar a assistir, divertido, romântico, te faz acreditar -ainda mais- no amor, curti. E Mesmo se nada der certo (Begin Again) apenas amei. Eu que quase nunca presto atenção na trilha sonora dos filmes amei a trilha dele. Apenas amei, o filme todo. Não sou boa pra falar sobre filmes, pois é, mas percebam amei >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> curti. Ou seja, recomendo muitinho Mesmo se nada der certo. Simplesmente Acontece você consegue viver sem. 

Sobre música, rolou, rolou muita música. O caminho pra faculdade precisa de trilha sonora. Ouvi muito todas as que tenho no celular que não são muitas, umas 20, porém não vou destacar todas elas. Então, recomendo aí pra você: Wait - NF pela batida maravis não consigo não dar uma dançadinha no metrô, O que é o amor? - Jeosafá Pimentel melhor descoberta dos últimos tempos, um tapa (do bem) na cara e Deus de Detalhes - Pr. Lucas música da minha vida, apenas ouça, você não tá sozinha nesse mundo miga, nem você migo, tem alguém cuidandinho de você em cada detalhe.

Postando balanção de março no meio quase fim de abril sim senhora. Queria compartilhar mais coisas legais porém não lembro, faz tempo, o desse mês vai ser mais legalzinho. Vlw, obrigada por ler, e por estar aqui. Nada é por acaso amigão, lembra disso. Abraço.

Ah, esse layout maravis peguei lá no Dezoito Primaveras, bloguinho da Michelly, agradecendo muito por essas pessoas talentosas maravilhosas, vamos todos juntos: obrigaaaaada micheeeeelly.